CHAPA ZERO
A banda, oriunda de Lisboa, surgiu devido à necessidade de agredir verbalmente (com mais ou menos ternura, conforme o caso) certos sectores da nossa sociedade que precisam de um abanão valente.
E sob a forma de música é mais agradável.
Cronologia:
Foi no dia 7 de julho de 2010 que a banda ensaiou pela primeira vez com a formação inicial: o Cajó na voz, o Kaveirinha na guitarra e voz, o Nuno Machado no baixo e o Sardini na bateria.
Foi com esta formação que foi gravada uma primeira maquete com 5 músicas.
17 de Junho de 2011 é a data da primeira apresentação ao vivo, no 5º Festival República da Música em Alvalade, Lisboa.
Em Novembro de 2011, o Alex DeLarge (Conto do Vigário) entrou para a bateria.
A 4 de Novembro, a banda fez o primeiro concerto com o Alex na bateria, no Side B.
Em Abril de 2012 a banda gravou o Single "Queres é aparecer/Matrakilho".
Durante o ano de 2013 decorreram as gravações do primeiro disco de originais, "Chapa Zero", com produção de Vítor Rua e engenharia de som de António Duarte. As vocalizações do disco são feitas pelo Kaveirinha e Machado. O disco conta com as participações de João Pedro Almendra (Peste & Sida, Punk Sinatra) e do trompetista Nuno Reis.
Em Outubro de 2013 juntou-se o guitarrista Marco Antonio (ex-Uncle Albert).
3 de Novembro de 2013 é a data do primeiro concerto com o novo formato- com os Porta Voz, no Rock Legends em Almada.
Ainda nesse ano, a banda participou no concerto de homenagem ao Rui Rocker, em Linda-a-Velha.
O álbum de estreia é editado pela Ethereal Sound Works no dia 2 de Março de 2014; "Chapa Zero", é acompanhado por dois videoclips, "Queres é Aparecer" e "Dizem Por Aí".
A apresentação do álbum decorreu no bar Popular de Alvalade, com os convidados Gatos Pingados, Horas Vagas e DJ Billy.
A banda celebrou o seu 3º aniversário no dia 20 de Junho, no bar Fantasma (Lisboa), num concerto com os S.I.S.tema e KSF.
A 24 de Outubro a banda participou na festa de apresentação do álbum "Obrigação Alucinação" dos Porta Voz, num concerto na CEO.
Em Fevereiro de 2015, o Alex deixou a banda, tendo sido substituído pelo Nuno Amaro.
O Machado decidiu sair da banda em Julho, tendo feito o seu último concerto no 4º aniversário com os FPM e Osso Ruído que decorreu no Popular. Os Chapa Zero também participaram no Punknic na Moita, com Atentado, Gazua e Trinta e Um, num evento que decorreu no dia 4 de Julho. No baixo esteve o Cláudio Neves (Dansa Macabra).
Em Outubro, entrou o Filipe Rodrigues para as 4 cordas.
A banda terminou recentemente as gravações do seu segundo disco, com o produtor Emanuel Ramalho (Peste & Sida) nos estúdios "Aqui Há Gato" em Lisboa.
Boémia Vadia
O projeto Boémia Vadia, nasceu em Valencia no ano 2011, a partir das cinzas dos Fado Blues, e do finiquito do Circo Ô Cirque, teatro equestre contemporâneo. Com a intenção de amenizar os desgostos e aplacar as deçepções, o amôr que de forma expontânea me uniu á alma do circo, Rebecca Amar, incentivou-me a criar uma ideia que sempre acreditei ser original e com potencial suficiente para poder ser muito mais que uma simples ideia. A fusão entre as minhas influências dos anos 80, 90, desde o rock, pop, até ás raizes da musica popular e tradicional portuguesa, (com “o olho posto” no fado), e as belas influencias do cabaret de Paris, e da literatura e poesia francesa de Baudelaire, Apolinaire, que a parisiense Rebecca já dominava. Rápidamente concluímos que os dois idiomas “casavam” bem nas melodias e canções que pouco a pouco fui criando. Passámos a dedicar o nosso tempo, em criar e ensaiar um reportório suficientemente aliciante para apresentar em cima de um palco, e chegado o momento fizémos-nos á estrada, acompanhados desde o ínicio pelo Kim Coutinho, (um “velho” companheiro de aventuras nos Falecido Alves dos Reis, e nos Alucina Eugénio). Durante esse ano apresentámos a Boémia ao vivo em vários concertos pela Comunidad Valenciana e Madrid, com uma aceitação por parte do publico em formas de surpresa, que gerou bastante motivação á linha a seguir. Como o Kim reside no Porto e nem sempre era possivel acompanhar-nos, optei em 2012 por adaptar o reportório a um formato duo, com vozes, baixo e algumas guitarras ao vivo, e bases electónicas a suportar todo o composto. Com esse formato fizémos um pequeno tour pela Catalunha, (Barcelona, Girona e Sant Feliu de Guitxols), Madrid, Guadalajara, Valencia, e viémos pela primeira vez a Portugal apresentar concertos em Lisboa, Braga, Guimarães, e Porto, (nomeadamente, nas lojas FNAC). Devido ás criticas positivas que recebemos e á forma bastante acolhedora e positiva em como fomos recebidos e tratados, começámos a articular a ideia de transladar-nos para Portugal com o projeto.
Sendo eu natural de Lisboa e residindo em Espanha há 17 anos, prevalecia a saudade e o desejo de poder voltar um dia. Em 2013 a “gitana” Rebecca sugeriu a margem sul do Tejo como base de operações, e em Agosto do mesmo ano estávamos já de malas e bagagens aviadas, em direção ao destino elegido. Dessa forma facilitámos a possibilidade do Kim Coutinho poder voltar a tocar connosco ao vivo, assim como outros musicos que ao longo do tempo nos deram o prazer de nos acompanhar ao vivo. Fomos gravar um EP de apresentação do projeto em Portugal, que se chamou "CIRCO AMAR" e foi gravado num mês e meio no estudio do nosso amigo Pedro Gonçalves (ex guitarrista dos Bramassaji, do Porto), que se encarregou da produção. Durante esse ano e 2014 fizémos concertos em Lisboa e Porto, e começámos a sentir a necessidade de renovar fronteiras criativas e aumentar a capacidade sonora, que só seria possivel com a entrada de mais e bons musicos ao seio do futuro grupo. Para começar, precisáva de um bom baterista com disponibilidade, que gostásse do projeto, e um amigo deu-me o contacto de um que poderia eventualmente estar interessado. Quando me apercebo, estava a mostrar o meu trabalho nada mais e nada menos que ao Emanuel Ramalho, (consagrado baterista de grupos míticos como os Street Kids e os Radio Macau, e posteriormente, os Delfins), que depois de ouvir me telefonou e me disse com a sua natural simplicidade que tinha gostado, e que no que dependia dele, já tinhamos baterista. Era questão de acertarmos ensaios e a máquina estaria de novo na estrada, potencialmente renovada. Durante o ano de 2015 rodámos ao vivo por Portugal com uma sonoridade que já se aproximava bastante do objectivo estabelecido, e chegámos á conclusão que era o momento ideal para entrar em estudio e gravar o nosso primeiro álbum. O master Ramalho fez a proposta e a Boémia Vadia assumiu e agradeceu.
Decidimos parar a actividade ao vivo, e durante todo o ano de 2016 estivémos em fase de composição, arranjos e gravações no estudio AQUI HÁ GATO no Algueirão. Nunca trabalhámos com editoras, agencias ou management´s, e sempre optámos por fazer o trabalho por nossa conta, sabendo que as dificuldades financeiras podiam perjudicar a execução deste sonho coletivo. Tentámos uma campanha de crowd-funding nas redes sociais, sem exito, o que nos obrigou a maiores esforços para a tão desejada finalização do trabalho. No final do ano o disco estava gravado com as canções que queríamos e o som que desejávamos. Tivémos o imenso prazer de poder contar com participações especiais de amigos musicos, de várias nacionalidades, (somos Vadios...), que culminou com a entrada na formação do grupo do guitarrista Eduardo "Bufalo" Correia, (outro "velho" companheiro dos Falecido Alves dos Reis), que completa o quadro humano que a Boémia Vadia levará até aos palcos neste ano de 2017. No ínicio de este ano, contávamos auto-editar o álbum, com as condições que tinhamos ao alcance, mas algo maravilhoso sucedeu. Uma nova editora independente sediada em Cascais acabava de nascer, de seu nome A MOCA DA FOCA. Uma editora com instinto vocacional, direcionada á promoção da musica portuguesa em defesa dos animais, ou á promoção da defesa dos animais através da musica portuguesa, que nos fizeram o convite para participar activamente nesta nova e fantástica aventura. Somos naturais amantes e defensores acérrimos da vida animal, a Boémia Vadia nasceu entre cavalos, burros, cães e gatos. Agora seguimos rodeados de cães e gatos (porque não há espaço para os cavalos e os burros), assim que esta proposta é ouro sobre azul para a familia boémia. A MOCA DA FOCA veio trazer finalmente o reconhecimento ao meu trabalho e dedicação ao longo dos 5 anos de existencia da Boémia Vadia.
Luís Mesquita
O que é a INSONIA?
Entre muitas outras coisas, é uma oportunidade para nos encontrarmos. Para reflectir e sem medos experimentar. Fugir ao ruído. Debater em silêncio.E tudo isso se reflecte neste trabalho. INSONIA é um trabalho de autor. Sem pretensões. Sem compromissos. Sem obrigações. Mas autêntico.Este disco concretiza o trabalho de ano e
meio. De muita insónia. De muita frustraçãoaté à dúvida se converter, não em certeza,mas em conforto com a decisão. Este disco é um objecto de orgulho. Mas também um objecto de honra. A honra de ter podido contar com o Emanuel Ramalho e toda a sua experiência. Enquanto músico.Enquanto provocador para buscar caminhos
diferentes. A honra de ter podido contar com o Rui Vicente e o seu inigualável talento.A honra de ter podido contar com o Nuno Nunes e com a sua inesgotável criatividade. Apesar de se tratar de uma obra de autor, composta, debatida, retalhada, esculpida em modo caseiro, a autenticidade por vezes pede ajuda. Ajuda na transmissão da mensagem, ajuda na expressão do conceito. O som certo para a INSONIA. E esse som foi conseguido
por Matty Harris, conceituado Engenheiro de Som, cujo trabalho passa por colaborações com Kelly Clarkson, Sammy Adams, Fat Joe, A$AP Rocky, Cam Meekins, entre outros.
Quem é Luis Mesquita?
Toco guitarra desde os 14 anos. De bandas de garagem enquanto adolescente, bandas de covers com apenas 2 elementos (onde cada um de nós tocava vários instrumentos em simultâneo), até bandas de originais com
enorme potencial mas nunca concretizado, nunca me havia aventurado por territórios com nome próprio. A maturidade implícita na meia idade empurrou-me para o fazer. Para me expôr…
A semente dos The Manchesters foi um convite da editora Zona 22 para a participação num álbum de tributo aos Joy Division, “Day of the Lords”. Francisco Florentino na voz (The Fishtails), Pedro Temporão no baixo (Cello, Corsage e Raindogs) e Luís Ferreira na guitarra (K4 Quadrado Azul, DW Void), aceitaram o desafio e deram corpo a “Atmosphere”. Esta colaboração abriu-lhes o apetite para uma nova banda, algo que prestasse homenagem à cena de Manchester dos finais dos 80’s, início dos 90’s, que todos eles adoravam. Convidaram Alexandre Vermelho para as teclas e Emanuel Ramalho (Faíscas, Corpo Diplomático, Rádio Macau, Delfins, Miguel Gameiro) para a bateria, dando assim o início formal aos The Manchesters.
Os The Manchesters apresentaram-se ao público em 2018 com o EP “Camouflage Hellicopters”, quatro temas onde sintetizaram o ácido de uns Happy Mondays, o Madchester de uns Stone Roses ou a mordacidade de uns Smiths, conseguindo ainda ensaiar uma espécie de identidade. Afinaram-se ao vivo, passando por algumas salas portuguesas e pelo festival Europa Sur em Espanha, em concertos contagiantes, colhendo energia positiva e vontade de continuar. Voltam agora com o novo EP “Seven Days”, gravado no estúdio dos DW Void, produzido, misturado e masterizado por Emanuel Ramalho.